domingo, 11 de abril de 2010

DUAS GRANDES DOUTRINAS DA BÍBLIA

A liturgia de hoje apresenta pelo menos duas grandes doutrinas da Bíblia que a Igreja Católica absorveu com facilidade e que as outras religiões teimam em não aceitarem essa verdade.

A primeira é a que Jesus deu aos dsicípulos o poder de perdoar pecados:

Jesus disse, de novo: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio”.
Então, soprou sobre eles e falou: “Recebei o Espírito Santo.
A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, ficarão retidos”.
(Jo 20,21-23)

Há teólogos que já chegaram a admitir a doutrina, mas só para os tempos apostólicos. Há outros que preferem interpretar pelo avesso, e não admitem de jeito nenhum o que lá está escrito.

Alegam que não há nenhuma passagem do Novo Testamento que os discípulos tenham praticado isso.

Digo, sem errar, que os filhos de Ceva foram absorvidos pelo perdão dos discípulos. Não há dúvida que seja Deus o perdoador final, mas os discípulos têm a sua participação.

Aqui mesmo presenciei pastores perdoando pecado dos fieis. Só que Deus é quem deu o arremate final. Conheço uma pessoa que foi perdoada e mais um grupo de jovens da mesma idade.

"Como o Pai me enviou também eu vos envio”. (Jo 20,21) Jesus enviou. Se não querem obedecer a Jesus, não posso fazer nada.


Como podemos perceber, o protestantismo nega certas doutrinas, mas as pratica.

A outra é sobre a tradição oral, ou seja, sobre o que foi apenas falado e não escrito, porque o mundo inteiro não caberia, segundo o que disse o mesmo João em 21,25.

"Jesus fez diante dos discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro." (Jo 20,30).

Jesus fez muitas maravilhas que não estão na Bíblia.

Aí se firma a doutrina católica e destrói por completo a tão falsa e absurda "sola scriptura" ou "Só a Bíblia" como fonte de fé.




12 comentários:

Profº Francisco Gondim disse...

A doutrina do perdão é amplamente divulgada pelo protestantismo. Existe o perdão que só o irmão pode conceder. Se uma ofende outra, só a pessoa ofendida pode conceder o perdão ao seu agressor.

Mas os pecados contra Deus, só ele pode perdoar. A igreja prega o arrependimento e o pecador se convence de seus pecados e suplica o perdão dos mesmos. A igreja deve interceder por ele, mas só Deus pode perdoá-lo, por causa da morte de Cristo.

Profº Francisco Gondim disse...

Quanto à tradição oral, fica complicado querer resgatar a tradição dos apóstolos. A menos que ela esteja registrada na Bíblia.

Supor que o Vaticano tem a tradição dos apóstolos já querer desqualificar aqueles santos homens. Como acreditar que a Inquisição foi algo herdado dos apóstolos? Se alguém que essa parte não foi dos apóstolos, como saberemos o que foi dos apóstolos e o que não foi?

blogdexavier.blogspot.com disse...

Êpa! Mas um problema que o luteranismo ainda não conseguiu aderir: é sobre os pecados veniais e mortais.

Segundo aprendi por lá, não tem pecado maior do que outro. Essa crença vai costurar outra: a negação do perdão dos pecados pelos seus discípulos. É tudo costuradinho pra dar certo.

Só que pra o governo de todos, a Bíblia diz claramente que há pecados maiores do que outros. E as palavras não foram ditas nem por papas ou luteros. Foram ditas por aquele rapaz que o acusaram de alcoólatra, de que ele não era Deus coisa nenhuma e agora estão dizendo que ele teve um caso sexual e que teve uma filha.

Não vou citar a passagem que fala dos pecados grandes (e até de outros que podem ser perdoados depois da morte)pra não gastar munição.

Se quiser saber, por enquanto, ache na Bíblia ou pergunte ao careca ou ao homem da esquina.

A passagem de João 20 refere-se a uma ordenação de Jesus aos discípulos para eles perdoarem pecados dos penitentes e não uma perdoação de pecados cometidos a outro irmão.

Percebo que os leitores dessas postações já estão acreditando na verdade!!!!!!!

Aposto!

blogdexavier.blogspot.com disse...

Até agora não vi nenhuma autoridade da Igreja negar a inquisição.

Muito pelo contrário. O que vi foi o papa pedir perdão publicamente.

Também não vi ninguém dizer que a inquisição é por causa da tradição oral.

O que também constatei foi que o corpo protestante, pelo menos, uma boa parcela, não quis perdoar ainda.

Outra constatação é que o mesmo corpo protestante não quer sequer admitir sua própria inquisição. Pedir perdão será coisa do outro mundo.

Quem ainda tiver dúvida disso, só é pesquisar na internet "inquisição protestante".

O que complica pra cima do discípulo de Lutero é que não pode negar a tradição oral, pois a Bíblia não condena. Pelo contrário, apóia.

O apóstolo dos gentios não nos deixa mentir quando escreveu aos tessalonicenses.

Profº Francisco Gondim disse...

Não é possível que se faça uma discussão séria com uso de enigmas e argumentos enrolados, feito papel higiênico.

Profº Francisco Gondim disse...

Você não diz de quem partiu a idéia da Inquisição. Foi dos apóstolos, ou dos infalíveis papas? Ou nesse tempo, os papas ainda não eram infalíeveis?

blogdexavier.blogspot.com disse...

Não foi de nenhum dos dois.

A dos protestantes foi pura imitação.

Profº Francisco Gondim disse...

Já sei. Partiu do inferno.

blogdexavier.blogspot.com disse...

A ideia partiu do mesmo canto que Lutero e seus discípulos promoveram a inquisição deles.

blogdexavier.blogspot.com disse...

Se a católica foi do inferno, a inquisição protestante também foi.

Profº Francisco Gondim disse...

Todos os inquisitores, caso não tenham se arrependido estão no inferno, aguardando a ordem de transferência para o lago de fogo.

Dizer isso é bem diferente de se dizer que a Santa Inquisição foi necessária, como disse o padre Marcelo Rossi, em um canal de televisão brasileiro. Isso revela a falsidade do pedido de perdão, reclamado neste blog.

blogdexavier.blogspot.com disse...

Os filhos de Lutero são tão autênticos a ponto de julgarem até as intenções dos outros.

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