MINHA IGREJA

"...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela".

A declaração acima é de Jesus em resposta a uma confissão de Pedro.

Olhem que Jesus diz que a igreja é dele, e não de Pedro ou de qualquer outra pessoa.

Atentem para isso.

O QUE IDOLATRIA NÃO É

Fala-se hoje em idolatria como se fosse qualquer coisa. Vejo muita gente referir-se a um cantor, jogador de futebol, ator, etc como um ídolo. E às vezes recorrem à bíblia para confirmar.

Há até quem diga que "Jesus é meu ídolo". 

Imaginem a que ponto a palavra ídolo chegou. Se querem citar a bíblia, não digam que um cantor é um ídolo, a não que ele esteja ocupando o lugar de Deus ou a palavra ídolo tenha outro sentido, fora do contexto da bíblia. Só pelo fato de irmos ouvi-lo cantar porque gostamos de suas músicas, não se configura idolatria. Idolatria, segundo as Escrituras é outra coisa.

Dizemos até que adoramos nossa mãe, mas aposto com quem quiser que jamais queremos colocá-la no lugar de Deus. Adorar toma o sentido de admirar.

Alguém do lado de Calvino não compreende o que publiquei. 

Mais uma vez, o livre exame das Escrituras fala mais alto. Cada um alega ser inspirado para compreendê-la. Uma pena que não se perceba isso e não se convertam desse equívoco enquanto é tempo.

IDOLATRIA É ASSUNTO QUE RENDE

Um dos assuntos que rende mais na área teológica católica-protestante é o assunto concernente à idolatria. Tudo passa pelo conceito. o que cada um acredita é o que faz a diferença.

Como todos recorrem às Escrituras, então vamos.

Nas Escrituras os casos de idolatria não passam nem perto do que vemos hoje. A idolatria daquele povo consistia numa troca do Deus de Abrãao, Isaque, Jacó, o Criador, portanto, por seres palpáveis.

Quando Moisés subiu o monte e demorou, os idólatras trataram logo de arranjar um deus para substituir o que há pouco tempo diziam servir.

Quando os profetas do lado de Elias e os de baal entraram em confronto, os idólatras de baal também punham a confiança numa escultura. O deus deles era aquilo mesmo.

A divergência eterna entre católicos e protestantes acerca do assunto reside no fato de cada um entender o significado de idolatria de maneira diversa. Os católicos apenas veneram e até carregam em procissão as imagens, mas não acreditam que estão carregando Deus ou santos vivos. Apenas carregam uma imagem.

Não sei porque os críticos das imagens não criticam os israelitas que carregaram durante quarenta anos imagens pelo deserto. Ou porque não criticam a si mesmo quando carregam pelas ruas a bíblia (mesmo sendo desfalcada) e fotos de pioneiros da fé. A bíblia é um livro que deve ser venerado, mas não adorado.

AS PESSOAS NÃO QUEREM PRECISAR DE DEUS

O mundo contemporâneo está a cada dia ficando mais liberal em todos os segmentos. Essa prática se estende à vida pessoal, política e sobretudo religiosa.

Em consequência, quando as pessoas vivem essa liberalidade ao extremo, muitas delas ainda têm tempo de buscarem ajuda. Umas buscam na religião. Outras vão ao psicólogo. Outras apenas mergulham na leitura de livros de autoajuda. Estes ensinam com a maior convicção que não precisamos mais de ninguém a não ser de nós próprios. 

Ou seja, a felicidade da gente está em nós mesmos. Se quisermos ser felizes é só buscar dentro de si que a encontramos. 

Muitas vezes essa técnica não funciona. E daí? Ainda para outros há tempo de buscar a religião. Se tiverem a sorte de baterem na porta certa, ainda bem. Se não...

Elas não precisam de Deus até num certo ponto. Quando o parafuso arrocha, então Deus será tudo.

Só em Deus é que felicidade verdadeira reside. E olhe que estou falando do Deus pessoal, que é justo e cuida das pessoas que pedem a ele misericórdia.   

UM FARISEU DIFERENTE

Quando um certo escriba se dirigiu a Jesus e indagou: 

"Qual é o primeiro de todos os mandamentos?"  

Jesus responde e depois diz: "Não estás longe do Reino de Deus!" (Marcos 12,34).

Apesar de todas as discordâncias que ele tinha com os fariseus e doutores da lei, ele viu naquele fariseu uma luz de entendimento do Evangelho que pregava. 

Como veem, nem todos os fariseus se comportam como tal. Os equívocos acerca da Palavra e outras do gênero os impedem de serem legítimos cristãos, mas nem todos são asssim. 

EU CREIO - NÓS CREMOS

"Quando professamos nossa fé, começamos dizendo: "Eu creio" ou "Nós cremos". Por isso, antes de expor a fé da Igreja tal como é confessada no Credo, celebrada na Liturgia, vivida na prática dos Mandamentos e na oração, perguntamo-nos o que significa "crer". A fé é a resposta do homem a Deus que se revela e a ele se doa, trazendo ao mesmo tempo uma luz superabundante ao homem em busca do sentido último de sua vida."

(Catecismo da Igreja Católica)

O ATEÍSMO

O ateísmo é uma crença ou não-crença que está presente principalmente na Universidade, mas também no meio do povão.

Para muita gente, dizer que não crê em Deus é uma forma de dizer que é moderno, pra frente. Isso faz parte da ideia de se querer dizer que também é livre, que não precisa de ninguém. 

Outros vivem dizendo que crê em Deus, mas que não se importa em dá testemunho do que ele fez e faz a todos nós.

"Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas do nosso tempo.

O termo ateísmo abrange fenômenos muitos diversos. Uma forma frequente é o materialismo prático, de quem limita suas necessidades e suas ambições ao espaço e ao tempo. O humanismo ateu considera falsamente que o homem é 'seu próprio fim e o único artífice e demiurgo de sua própria história'. Outra forma de ateísmo contemporâneo espera a libertação do homem pela via econômica e social, sendo que a 'religião, por sua própria natureza, impediria esta libertação, na medida em que, ao estimular a esperança do homem numa quimérica vida futura, o desviaria da construção da cidade terrestre." 

(CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA  - Nº 2123-2124)

AS QUATRO PARTES DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Parte I: A Profissão de fé

Parte II: Os sacramentos de fé

Parte III: A vida da fé

Parte IV: A oração na vida da fé.

OBJETIVO DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Apresentar uma exposição orgânica e sintética dos conteúdos essenciais e fundamentais da doutrina católica tanto sobre a fé como sobre a moral , à luz do Concílio Vaticano II e do conjunto da Tradição da Igreja. 

Suas fontes principais são a Sagrada Escritura, os Santos Padres, a Liturgia e o Magistério da Igreja. destina-se ele a servir como um ponto de referência para os catecismos ou compêndios que são elaborados nos diversos países. (Sínodo dos Bispos de 1985).

PARAÍSO AQUI E LÁ

Entre o paraíso daqui e o de lá, a fé aponta para o de lá como o mais seguro. O daqui é incerto, temporário e às vezes perigoso.

Há quem prometa um paraíso logo aqui, através da luta de classes, na conquista por uma vida melhor.

A vida de fé não confia nessas coisas, mas aposta muito mais numa vida melhor no futuro. Afinal, não nascemos para ficar pra semente.

A SUCESSÃO APOSTÓLICA

A sucessão apostólica é bíblica. Em poucas pinceladas ou tecladas, poderemos resumi-la.

De forma singela e em poucos argumentos, poderemos colocar o leitor diante de textos bíblicos que falam por si só.

O primeiro é quando Jesus Cristo se dirige a Pedro e diz que ele teria as chaves do reino. E tudo o que ele (tu ligares) na terra, seria ligado no céu; e tudo o que ele desligasse na terra, seria desligado no céu. (Mt 16, 18 e 19)

As palavras de Jesus foram proferidas logo após a declaração de pedro de que Jesus é o Cristo.

A segunda escritura está em João 21. Logo após a pescaria, Jesus dirige-se de novo a Pedro e manda que este apascente o rebanho.

Segunda a exegese católica, Jesus Cristo entregava a barca espiritual para que Pedro remasse. E ainda segundo a lógica e interpretação católica, a função de liderar a Igreja continuaria depois da morte de Pedro. 

Pelo fato de não estarem presentes nos primeiros séculos da Igreja, os reformadores negam, negam e negam que a sucessão apostólica exista. Negam com razão. Ora se eles não estavam lá, não podem fazer parte da sucessão.

A FÉ DOS CATÓLICOS DEPOIS DA JORNADA

A fé dos católicos foi fortalecida nesses dias da Jornada por causa das palavras de fé transmitidas pelo chefe universal da Igreja.

Havia uma expectativa acerca da fala do líder dos católicos aqui na terra concernente a pontos de fé em confronto com os desafios que o modernismo impõe aos cristãos, qual seja a união entre pessoas do mesmo sexo, aborto, etc.

Seria pedir demais que o papa fizesse um pronunciamento contrário àquilo que a Igreja já prega há quase dois mil anos.

Se o papa dissesse que o aborto estaria liberado, seria um contrassenso dos maiores. A Igreja não pode arredar o pé de questões como essas.

Quanto à união entre pessoas do mesmo sexo, o sumo pontífice apenas ratificou o que está escrito no catecismo: o respeito, o acolhimento e a caridade para com eles, mas não a aprovação.

TIAGO, APÓSTOLO E IRMÃO DE JESUS?

Duas indagações são pertinentes quando nos referirmos aos irmãos e irmãs de Jesus mencionados na Bíblia, ou aos supostos irmãos ou irmãs de Jesus.

A primeira: Por que nenhum dos irmãos ou nenhuma das irmãs de Jesus foi cuidar da mãe quando o próprio morreu? Será foi porque eles eram casados ou eram muito ruins a ponto de desprezar a mãe?

A segunda: Jesus tinha um irmão que era apóstolo? Como era o nome dele? Tiago? 

Em relação à primeira indagação, não há elementos na Bíblia para respondê-la. Somente a lógica tem alguma pista: se Jesus tinha uma grande quantidade de irmãos e irmãs de sangue, por que nenhum deles foi cuidar da mãe? Por que foi necessário que um apóstolo fosse cuidar dela? Hein?

Com relação à segunda indagação, pergunta-se: 

Jesus tinha um irmão chamado Tiago que era apóstolo? 

A Bíblia responde da forma mais singela possível: não. Havia dois apóstolos chamados Tiago. Um era filho de Zebedeu e o outro, de Alfeu. Basta consultar a lista:

“Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu”. (Mateus 10:2-4)

Quanto à fonte que diz que havia um Tiago que era irmão de Jesus, vejam: "Depois, três anos mais tarde, fui a Jerusalém, para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias. Não me encontrei com nenhum outro apóstolo, a não ser com Tiago, irmão do Senhor." Gálatas 1, 18-19.

Conclusão: Depois das explicações acima, podemos concluir que Jesus não teve irmão de sangue, não. A Igreja sempre esteve certa e não vai arredar o pé e ceder a heresias farisaicas.

PRESENÇA JÁ INCOMODA

A presença do papa no Brasil já incomoda a muita gente.

Há manifestações verbais de toda sorte nas mídias, principalmente por aqueles que não têm um líder, um alguém que possa chamar de representante da Igreja.

Isso já era esperado e está dentro da média.

FORA DA IGREJA

A confusão de doutrinas a que os protestantes estão enrolados tem uma explicação simples: a ninguém é possível entender as Escrituras Sagradas fora da Igreja.

Que mistério é esse de uma gama de religiões estar de posse de uma mesma Bíblia e estar ao mesmo tempo em profundas discordâncias?

A resposta está no primeiro parágrafo:  a ninguém é possível entender as Escrituras Sagradas fora da Igreja.

É a Igreja que tem todos os subsídios para fazer entendermos as Escrituras. É ela que tem a chave que abre o entendimento das pessoas.

As Escrituras não dão vida eterna a ninguém. Assim pensavam os doutores da lei de ontem. E há uma tendência aos de hoje também entenderem do mesmo jeito.

DIA DO PESCADOR

Dia 29 de junho é o Dia de São Pedro, o apóstolo pescador e que também é padroeiro dos pescadores. Por isto, a data foi escolhida para comemorar o dia do pescador.

Pescador não é só bom de história. É aquele sujeito que conhece a natureza, entende o mar, sabe olhar para a lua e ver a maré que vem. Antes do sol nascer, lá vai ele com seu barco pesqueiro e para onde sabe que dá peixe - sabe direitinho onde a pescaria é boa. 

Quando o dia é bom, traz alimento para a família e ainda garante o sustento da casa com o que consegue vender.

A SOLA SCRIPTURA É UMA FALÁCIA

A Sola Scriptura é uma crença que há muito foi atestada como falsa, mas não sai de linha porque seus defensores não conseguem mais pôr freio. Está aos poucos se desembestando e desembocando em mares profundos.

Onde está na Bíblia tal e tal doutrina?

Mas quem disse que tem de estar na Bíblia para ser verdadeiro? Não leram passagens da própria Escritura que são citadas sem que estivessem nas Escrituras anteriores?

Quantas vezes o apóstolo Paulo e até Jesus Cristo citou passagens da tradição oral daquele tempo? Pesquisem e vejam:

“Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo.” (Mateus capítulo 5 verso 43, Bíblia versão Ave Maria) 

Amar teu próximo tudo bem estava escrito no Antigo Testamento (Levítico 19-18); e essa de (poderá odiar seus inimigos), onde estava escrito mesmo? Em nenhum lugar; por isso Nosso Senhor diz (ouvistes o que fora DITO). Sendo assim, Nosso Senhor Jesus Cristo jamais foi adepto dessa desgraça chamada SOLA SCRIPTURA.

“Em tudo vos tenho mostrado que assim, trabalhando, convém acudir os fracos e lembrar-se das palavras do Senhor Jesus, porquanto ele mesmo disse: É maior felicidade dar que receber!” (Atos dos Apóstolos capítulo 20 verso 35, Bíblia versão Ave Maria)

Nesse capítulo do livro de Atos, podemos perceber São Lucas citando uma pregação de São Paulo segundo um ensinamento de Jesus Cristo (É maior felicidade dar que receber), lembrando que São Lucas já era de uma terceira geração de discípulos e seu Evangelho foi concluído em cima da tradição oral, mesmo assim, ele cita um ensinamento de Jesus que não consta em nenhum dos Evangelhos Canônicos, nem em seu próprio Evangelho, estranho, pois SOLA SCRIPTURA é SOLA SCRIPTURA não tem espaço para nada que não tenha sido escrito e segundo os protestantes, pregar outro Evangelho seria anátema!

Será que São Lucas era anátema? Lógico que não; para se entender devemos prestar a atenção no que São Lucas cita diz: (lembre-se das palavras do Senhor Jesus), para quem estuda sabe que essas palavras de Jesus saíram de uma fonte chamada (conjunto de palavra de Jesus) transmitida pelos Apóstolos e usados pelos autores dos Evangelhos. Ou seja, tradição oral.

http://macabeus.no.comunidades.net/index.php?pagina=1622789828_04

A BÍBLIA E AS OUTRAS PALAVRAS

Desde o princípio, Deus fala com sua Igreja através da Bíblia e da Sagrada Tradição. Para garantir que sejam compreendidas por nós, Deus guia a autoridade de ensino da Igreja - o Magistério - para que esta possa interpretar perfeitamente a Bíblia e a Sagrada Tradição. Eis a dádiva da infalibilidade! Esses três elementos - a Bíblia, a Sagrada Tradição e o Magistério - são todos necessários para que haja a estabilidade da Igreja e para garantir a segurança da doutrina.

A Sagrada Tradição e a Bíblia não são diferentes, nem são revelações concorrentes. Na verdade, são dois modos de como a Igreja segue o Evangelho. Os ensinamentos apostólicos como a Santíssima Trindade, o batismo das crianças, a infalibilidade da Bíblia, o purgatório e a virgindade perpétua de Maria têm sido, de forma muito clara, demonstrada pela Sagrada Tradição, ainda que estejam implicitamente presentes (e não em contradição) na Bíblia. A própria Bíblia nos remete à Tradição, tanto na forma oral quanto escrita (cf. 2Ts 2,15; 1Cor 11,2). 

Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/conhecendo-a-biblia-sagrada/55/#ixzz2WNzGc4lx

As explicações acima são contundentes e necessárias a todo católico que deseja se manter de pé na Igreja.

Entre outros motivos, a exclusividade das Escrituras como Palavras de Deus tida como verdade, tem afastado muitos católicos de seu redil.

Quem lê a Bíblia sem um suporte doutrinário de sua Igreja está à mercê de mentiras com forte aparência com a verdade. O texto de 2 Tessalonicenses 2,15 é indubitavelmente um dos muitos trechos das Escrituras que atestam a veracidade de outras fontes como verdade de fé, afora a Bíblia.

Para a Igreja, não só a Bíblia é Palavra de Deus, mas o que diz a tradição oral e escrita dos grandes homens de Deus do passado, depois de ser fechado o cânon sagrado.

PODEMOS MEDIR A VERDADE?

Ouvi um religioso famoso das bandas de lá dizer que para se ter a certeza de que algo é verdadeiro na ciência, deveríamos medir através do instrumento da ciência. E para se saber se uma doutrina é verdadeira, deveremos buscar a resposta na Palavra de Deus.

Pausa para reflexão: na Igreja Católica, a Palavra de Deus não está somente na Bíblia, não. Ela também está no que diz o Magistério da Igreja e a Tradição oral ao longo dos séculos.

Então, baseado nesse raciocínio, não dá para nos basearmos na Palavra de Deus, como entende lá o religioso. E mais: se fosse possível isso, não haveria tanta divisão de seitas, visto que eles utilizam a mesma palavra de Deus e o mesmo critério para entendê-la.

O QUE DIZEM POR AÍ

O que dizem por aí, nem sempre bate com o que é. 

Muita gente saiu da Igreja Católica e entrou em outro grupo religioso, e depois entrou noutro, e depois entrou noutro e depois sai e hoje não está em canto nenhum.

Essa façanha que muitos já realizaram é fruto de um trabalho bem feito realizado pelos adversários da Igreja. Primeiro, o que dizem por aí sobre no que cremos, não está no gibi. 

Alardeiam que os católicos são idólatras. Explicam a idolatria de uma forma diferente do que acreditamos.

 Muitos outros pontos da fé católica são explicados pelo avesso do avesso, do avesso. Dizem que a Virgem Maria não foi virgem da forma que a Igreja crê. Que a Virgem Maria é igualzinha às outras mulheres. Que o apóstolo Pedro foi um apóstolo igualzinho aos demais, mesmo lendo as diversas passagens em que Jesus Cristo o diferencia dos  outros a ponto de convidá-lo para ser o chefe da Igreja Universal.

De sorte que o que dizem por aí, não é o que se crê por aqui.

PARA QUE BÍBLIA?

Os católicos são acusados, entre as muitas coisas, a de não conduzir a Bíblia para as missas. 

Bíblia para quê? 

A Bíblia, a palavra de Deus precisa ser levada para a missa? 

Não. Não é proibido sua condução, mas é dispensável. O importante é ouvir e não acompanhar a leitura através dos olhos. 

Não é necessário levar Bíblia para a missa porque todas as leituras estão no folheto dominical. São quatro leituras retiradas das Sagradas Escrituras: uma do Velho Testamento (em certo período litúrgico), outra do salmo, outra das cartas do Novo Testamento e a última, de um dos quatro evangelhos.

Para quê Bíblia? A Bíblia é adequada em outras celebrações ou em estudos bíblicos. Isso sim.

DE QUE SOMOS ACUSADOS

De que somos acusados?

Ora, de tantas coisas! Uma delas é de que a Igreja proíbe ou proibia o uso da Bíblia. O que há de verdade mesmo é que a Igreja sempre defendeu e defende que o católico deve ler a Bíblia em oração e com um acompanhamento do Magistério. 

Ou seja, não se pode ler a Bíblia como se tivesse lendo um livro qualquer de uma historinha qualquer. Se assim fizermos, estaremos praticando o livre exame, que é expressamente proibido pelas próprias Escrituras.

Se alguém duvida e não concorda com essa ideia de se ler a Bíblia com um acompanhante, experimenta lê-la sozinho para ver uma coisa. Das duas uma, pode acontecer: ou você funda uma religiãozinha ou sairá da sua e nunca mais quererá entrar em Igreja nenhuma.

QUEM AMA, QUEM CONHECE

Depois de longa caminhada nos caminhos da religião e depois de conhecer algumas das muitas trilhas das religiões mais influentes entre nós, pude concluir algo extraordinário para mim: que quem conhece a Igreja a ama e não a abandona. 

Conhecer a Igreja é conhecer sua doutrina como ela ensina e não como os inimigos dela divulgam por aí.

Se o católico entende o que sua Igreja prega e defende, é impossível abandoná-la tão fácil como fizeram muitos.

O TESOURO DA LITURGIA CATÓLICA

A liturgia católica é composta de, entre outras coisas, os cânticos e as leituras das missas.

No que se refere às leituras, há algo muito importante a ser levado em conta: todas as leituras das missas são iguais em todos os recantos do mundo.

Isso é um ponto bastante positivo, se analisarmos do ponto de vista da comunhão da Igreja onde quer que ela esteja.

A Igreja precisa estar em comunhão permanente. As leituras que são lidas na minha cidade também são lidas no Japão, Estados Unidos, Canadá, México, Roma.

As leituras não são lidas aleatoriamente. Há uma liturgia que rege, organiza. Até mesmo em Jesus Cristo a liturgia se cumpriu. (Lucas 4, 21) 

TODAS AS MISSAS SÃO IGUAIS?

Há essa ideia na cabeça de muitas pessoas em dizer que todas as missas são iguais. Essa ideia está no rol daquelas que podemos classificar como santa ignorância, pra não dizermos outra coisa.

Quem diz que todas as missas são iguais mostra ser um péssimo observador das coisas ou analisa os fatos de outro ponto. 

Senão, vejamos: é certo que há na missa uma parte que é repetida, como a profissão de fé, o em nome do Pai, etc. Há, porém, uma variedade de orações que são diferentes em cada missa. Na preparação para a comunhão as orações são totalmente diferentes em cada missa.

As leituras tiradas da Bíblia são diferentes também. Sempre há uma primeira leitura, um salmo, uma segunda leitura e outra retirada de um dos quatro Evangelhos. A leitura do Evangelho será a base para o sermão.

Depois dessa explicação, como pode haver tanta gente que acredite que todas as missas sejam iguais? Só a falta de informação leva isso.

Até o grande escritor Machado de Assis referiu-se a essa ideia pela boca de um personagem de seu famoso conto "Missa do galo".

SANTO AGOSTINHO E A TRINDADE

Conta-se que Santo Agostinho andava em uma praia meditando sobre o mistério da Santíssima Trindade: um Deus em três pessoas distintas.

Enquanto caminhava, observou um menino que portava uma pequena tigela com água. A criança ia até o mar, trazia a água e derramava dentro de um pequeno buraco que havia feito.

Após ver repetidas vezes o menino fazer a mesma coisa, resolveu interrogá-lo sobre o que pretendia.

O menino, olhando-o, respondeu com simplicidade: 

- Estou querendo colocar a água do mar neste buraco.

Santo Agostinho sorriu e respondeu-lhe:

-Mas você não percebe que é impossível?

Então, novamente olhando para Santo Agostinho, o menino respondeu-lhe:

- Ora, é mais fácil a água do mar caber nesse pequeno buraco do que o mistério da Santíssima Trindade ser entendido por um homem.

Santo Agostinho na história está representando cada um de nós que fica muitas vezes querendo entender os mistérios de Deus.

Um dia tudo será desvendado. Acreditem!

A DOUTRINA DA TRINDADE

Foi a tradição católica quem sistematizou a doutrina da Trindade. E não podia ser diferente, pois a Bíblia não poderia por si só definir sua própria doutrina.

Coube à Igreja Católica esse papel de definir as doutrinas da Bíblia, mesmo sob os protestos de alguns grupos religiosos.

Dentro dos grupos mais tradicionais do Protestantismo, a doutrina da Trindade é perfeitamente aceita, apesar de pregarem aos quatro ventos que só admitem como verdade o que está escrito nas Escrituras. É a chamada Sola Scriptura.

Ora, poderemos folhear a Bíblia de ponta a ponta e não encontraremos a palavra trindade. Foi a Igreja quem definiu esse nome, com base no que está escrito no Velho e Novo Testamento. A ideia de um Deus trino, está clara em muitas partes. Nem precisamos gastar muito o verbo para encontrarmos o Deus de Israel se manifestando em três pessoas.

No batismo de Jesus (o Filho), o Espírito Santo desce em forma de pomba. Uma voz (Deus Pai) fala: este é meu filho amado.(Mt 3,17 e 18)

"Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus.

E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição."

Leia mais em: http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-mateus/3/#ixzz2TkDRP0kR

MAIO É MÊS DAS MÃES E DA MÃE

Além de ser o mês das mães e das noivas, no mês de maio relembramos a mãe mais importante do Novo Testamento, Maria a mãe do Salvador Jesus Cristo.

Na Igreja Católica, ela é bem lembrada e chamada de bem-aventurada, como bem dizem as Sagradas Escrituras. 

Não é uma mãe comum, não. É uma mãe que não pode ser comparada a nenhuma conhecida entre nós nem  entre as que conhecemos na história. Sara, Rute, Raquel, Ester, Judite e as outras Marias foram personagens importantes na história da bíblia, mas nenhuma pode ser comparada a Maria de Nazaré.

MARIA VIU JESUS

A ideia da ressurreição estava somente na ideia, mas não no coração. "Levaram o meu Senhor", disse Maria. Ela não tinha convicção da ressurreição, apesar de Jesus ter falado disso várias vezes.

Depois que ela viu Jesus, acendeu em si a certeza de que o Mestre estava vivo.

DA PAIXÃO À RESSURREIÇÃO

Ressurreição de Jesus Cristo

Depois de um caminho longo, desde o julgamento até o calvário, Jesus ressusscita e nos ensina que podemos e devemos ressuscitar com ele.

EU VIM DE LÁ DO INTERIOR

Eu vim de lá do interior.

Aonde a religião ainda é importante.

Lá se alguém passa em frente da matriz,

Se benze e pensa em Deus, 

E não sente vergonha de ter fé.

Eu vim de lá do interior.

E sei que a religião 

já não influi mais tanto nas pessoas

Sei que a televisão,

O rádio e o jornal

Convencem mais cabeças

Do que o padre lá no altar.

Mas deixa eu lhe dizer,

Que eu ainda creio e quero crer,

Que sem religião não sei viver! 

(Bonita canção de Padre Zezinho)

Ela retrata o presente século, materialista, movida por uma fé racional, com tendência para o calvinismo. É a fé que pede de volta frutos materiais.

O tempo retratado por padre Zezinho é o nosso. É o tempo em que tentam negociar com Deus. É o tempo em que o símbolos da fé estão aos poucos sendo dizimados e a lei do dízimo do Segundo Testamento está em alta.

CATECISMO CATÓLICO

Além da leitura das Sagradas Escrituras, o católico tem à disposição o seu catecismo. 

O catecismo é outro tesouro valioso que os católicos tem para examinarem nas horas duvidosas. É nele onde os católicos também encontram as respostas sobre sua fé.

FESTA PERPÉTUA

Em Êxodo 12,14, seu autor narra a perpetuidade da festa: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o com uma festa em honra do Senhor: fareis isso de geração em geração, pois é uma instituição perpétua.

Está na Bíblia!

PATRIMÔNIO DE FÉ

A Igreja tem um patrimônio de fé que os outros grupos religiosos não veem a sombra dela.

Se analisarmos de maneira superficial, sem delongas ou aprofundamentos, veremos que a Igreja consegue arregimentar todos os outros grupos religiosos do mundo, em todas as épocas e em todos os lugares.

Na Semana Santa, podemos ver o mundo sendo sacudido pela tradição boa de se viver o que viveu-se há mais de dois milênios, na Palestina.

Há grupos religiosos que se fossem fazer o mesmo, não poderiam, porque não têm tradição e seus líderes são frágeis. Conseguiram revolucionar o mundo num determinado tempo. Foi o que ocorreu com Lutero. Sem sombra de dúvida, conseguiu mexer com as estruturas da igreja de forma positiva, mas fora disso, só trouxe coisas negativas para o Cristianismo. Ele não fez uma reforma, mas uma revolução religiosa, á guisa dos rebeldes que conhecemos na Bíblia.

Uma das coisas negativas foi a difusão do livre exame das Escrituras e a consequente divisão da base religiosa, qual uma mitose da célula.

Toda a tradição religiosa da Igreja é um patrimônio inigualável.

TRADIÇÃO BOA

As comemorações da conhecida Semana Santa fazem parte das comemorações da memória do julgamento, condenação, sofrimento na cruz, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Não é uma coisa alheia aos ensinamentos bíblicos.

Portanto, tirando os exageros do pecado que muita gente comete nesse período, a semana é propícia para a reflexão, pois cada cristão faz a mesma trajetória que Jesus fez.

Resumindo: é uma tradição boa, que certamente Jesus Cristo não condena.

DE PEDRO A FRANCISCO

É indiscutível o primado de Pedro e o cargo que recebeu de Jesus Cristo para ser o líder universal em todos os tempos e não um líder de algumas igrejas por algum tempo, ou seja, até morrer, sem que houvesse uma continuação.

Se não querem admitir que Pedro tenha sido o primeiro papa, que acreditem na Bíblia quando diz que Jesus Cristo entregou a pedro os destinos da Igreja.

A sucessão até Francisco foi longa, mas tem sido uma sucessão baseada na Bíblia. Ou pelo menos do jeito que os padres da antiguidade interpretaram a mesma.

ATITUDE DE DOIS HOMENS

Evangelho segundo S. Lucas 18,9-14.

Naquele tempo, Jesus disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais: 

«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos.

O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: 'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos.

Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.' 

O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: 'Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.'

Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.»

Há duas atitudes de dois homens no Evangelho de hoje. São duas atitudes que perpassam os séculos. Até parece  que Jesus estavam falando com o povo do século XXI.

A mesma história se repete. Incrível mesmo.

               

AMAI OS VOSSOS INIMIGOS

'Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem." (Mateus 5, 44)

O Evangelho nos chama de forma contundente, a amarmos os inimigos. Foi no conhecido Sermão da Montanha que Jesus fez um duro discurso que fez todo mundo arder as consciências e ainda está fazendo efeito em todos os que leem.