domingo, 27 de março de 2011

A MULHER SAMARITANA

A história da samaritana também é muito conhecida na Bíblia e comentada também. Muitos se aproveitam daquele texto para defender o feminismo. Não acho que aquilo é atitude feminista de Jesus. Ele apenas não discriminava ninguém.

Qual o problema de conversar com uma mulher publicamente? A sociedade achava aquilo um absurdo, mas ele, não. Ele buscava a todos, sem distinção. Chegou a contactar com publicanos, cobradores de impostos, que eram odiados pela sociedade por causa do serviço que eles prestavam às autoridades romanas.

A mulher era mais uma pessoa, igual a um homem, que necessitava das palavras de Jesus. Um profeta, segundo ela, descobriu sua vida.

(Texto da liturgia de hoje: João 4)

sábado, 26 de março de 2011

ESTE HOMEM ACOLHE OS PECADORES

Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.

Em resposta aos fariseus daquela época, Jesus contou a conhecida história do pai que tinha dois filhos. O mais moço resolveu ficar independente e pediu a herança. Ganhou o mundo e gastou tudo. Depois se arrependeu e voltou. O pai o perdoou e ainda fez festa.

Naquela parábola o Mestre queria ensinar muita coisa. Primeiro, aos fariseus e mestres da lei acerca da misericórdia de Deus e do dever de acolhermos o pecador quando este se arrepende.

Aos mestres e doutores ainda Jesus ensinou que é um erro grave a gente não querer misturar-se com pecadores como se estes tivessem doença contagiosa pra pegar na gente.

Fariseu é dose!

(Lc 15,1-3; 11-32)

BÍBLIA EM VERSOS II

Deus fez um firmamento
Para as águas separar
Deu o nome de céu
O segundo dia ia chegar.

Por ordem de Deus
Juntaram-se num só lugar
As águas debaixo do céu
E "terra" foram chamar.

Deus viu que era bom
Por isso chamou mares
Ao ajuntamento das águas
Que deu ao ambiente novos ares.

(Gênesis 1, 6-10)

quarta-feira, 23 de março de 2011

PEDIDOS ERRADOS A DEUS

Naquele tempo, 17enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, 19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.

20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.

24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

(Mt 20, 17-28)

A liturgia de hoje fala de poder, de equívoco, de má interpretação, etc.

A mãe dos dois filhos de Zebedeu pediu algo que Jesus não poderia, de jeito nenhum, atender. Era o poder acima dos outros.

"No meio de nós não é assim", diria Jesus num português bem brasileiro.

Aqui o texto também nos ilumina sobre nossos pedidos errados que fazemos a Deus e ele não nos atende. Mas, por que? Porque são pedidos errados, fora de propósito e vontade dele.

domingo, 20 de março de 2011

DE LÁ DO INTERIOR

Eu vim de lá do interior.
Aonde a religião ainda é importante.
Lá se alguém passa em frente matriz,
Se benze e pensa em Deus
E não sente vergonha de ter fé.

Eu vim de lá do interior
E sei que a religião
Já não influi mais tanto nas pessoas
Sei que a televisão
O rádio e o jornal
Convencem mais cabeças
Que o padre no altar.
Mas deixa eu lhe dizer
Que eu ainda creio e quero crer
Que sem religião não sei viver!

COMENTÁRIO:

A música do padre Zezinho é um desabafo daqueles em que a gente se lamenta de coisas erradas que o tempo se encarregou de fazê-lo.

A civilização tratou de mudar muitos hábitos na certeza de que eram errados, inúteis.

Sem sombra de dúvida, o Protestantismo tem um dedo forte nesses hábitos.

Lutero teve o cuidado de fundamentar suas doutrinas em vários pontos. Um deles era a destruição total de tudo que vinha de Roma. A tradição oral foi o alvo principal. Depois os costumes da tradição oral ou até bíblicas. Exemplo? A bênção aos pais e padrinhos foi uma prática que conseguiram, com maestria, sepultar quase que definitivamente. Como sabemos, a bênção não é invenção de católico, não. Vem das raízes bíblicas.
O fato de as pessoas passarem em frente à matriz e benzer-se é tido como um hábito idólatra, até mesmo por pessoas que estão na conta de católico. Por que isso ocorre com tanta frequência? Talvez seja porque a doutrina católica não tenha chegado aos ouvidos de todos de modo correto assim como ela chega de forma errada.
"Sei que a televisão
O rádio e o jornal
Convencem mais cabeças
Que o padre no altar".
O padre tem muita dificuldade em convencer as pessoas porque não somente porque o mundo mudou, mas também porque:
a) Boa parte da base não conhece as verdades de sua Igreja;
b) Também é influenciada negativamente com as doutrinas falsas das outras religiões e não estão sufientes preparadas para responder. Assim, o padre não consegue do altar desmanchar tantos equívos da mente de seus fiéis.

domingo, 13 de março de 2011

O ENCONTRO COM UM FARISEU

Na verdade não foi um encontro. Foi uma topada. O sujeito vive postado numa esquina - alguma coincidência com os fariseus do tempo de Jesus?

De repente passa uma pessoa na estrada, quietinha, sem nem atentar para o fariseu. Este atira de lá:

- Fulano, você precisa fazer alguma coisa pra Jesus. Seu lugar está lá reservado pra você.

E o transeunte calado, esperando que ele parasse com aquilo. Aquilo ele já tinha lido na Bíblia. Era prática dos fariseus. Só que naquele tempo eles provocavam os discípulos de Jesus ou o próprio.

Aqui e acolá os fariseus e doutores da lei provocavam seus adversários. Quase sempre a provocação vinha dos fariseus.

-Não vai dizer nada? Sente aí, diga alguma coisa. Você não está fazendo nada pra Jesus. Você não prega. Vai ser condenado mesmo? (prática dos fariseus: Mateus 7,1).

Nesse momento o cidadão teve vontade de chamá-lo de fariseu, pois via diante dele um daqueles do tempo de Jesus. Parecia uma nova versão ali na frente. A grande diferença é que quem estava sendo provocado era uma pessoa muito diferente de Jesus e seus discípulos. Uma simples pessoa que luta contra o farisaísmo do século XXI e procura humildemente praticar o Evangelho pregado ao longo dos séculos.

Conteve o "você é um fariseu", aproximou-se e disse:

- Quando você lê a Bíblia toda, então a gente conversa.

O fariseu arregalou os olhos, como despertando de um sono, e disse: Já li a Bíblia toda.

O outro retrucou:

- Não. Sua Bíblia falta uns livros. Você não leu a Bíblia toda. Precisa ler toda.

O fariseu ainda tonto, disse que não existe Bíblia diferente da outra. Disse também que o que existe são livros apócrifos, acrescentados pelos romanos. Ou seja, aquela mesma lorota velha.

O homem foi embora, sem antes repetir que o ilustríssimo doutor da lei precisava ler a Bíblia toda e que tinha cometido um grande erro ao desobedecer o que disse Jesus em Mateus 7, 1:

"Não julgueis, para que não sejais julgados."

O fariseu ficou falando só, talvez repetindo as mesmas heresias que aprendeu. Talvez lembrando de uma passagem de Apocalipse que diz: "Se alguém acrescentar qualquer coisa a este livro, Deus vai acrescentar a essa pessoa as pragas que aqui estão descritas." Ap. 22,18.

Vejam que a passagem acima é interpretada escandalosamente da seguinte maneira:

Os sete livros que diferenciam uma Bíblia da outra foram acrescentados pelos católicos. O texto a que se referem é o descrito acima. Isso constitui num absurdo, pois ali refere-se tão-somente ao livro do Apocalipse e a nenhuma outra coisa.


SE ÉS FILHO DE DEUS

As tentações a Jesus em três tempos

Jesus foi tentado três vezes a praticar três das piores práticas do ser humano do passado e do presente.

A primeira era para satisfazer o estômago: comer, comer, comer. A situação de Jesus era ainda mais difícil de resistir porque ele estava jejuando.

A segunda é a de se por à prova o Senhor Deus. É desacreditar das coisas e do poder de Deus.

Na terceira, ele foi tentado a aceitar o poder temporal e ainda de quebra, adorar o capeta. Também já era pretensão demais o capeta querer que o Filho de Deus o adorasse.

Outra mensagem desse texto é a dúvida posta pelo diabo sobre a autenticidade de Jesus como Filho de Deus.

Diariamente sentimos na pele a tentação que Jesus passou. A diferença é que nem sempre estamos preparados para aguentá-las.

sábado, 12 de março de 2011

JESUS E OS MÉDICOS

"Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas os que estão doentes. Não foram os justos que Eu vim chamar ao arrependimento, mas os pecadores." (Lucas 5)

Na liturgia de hoje Jesus fala de coisas materiais para explicar as espirituais.
Quem precisa de médico é o doente. Nada mais lógico e claro.

Apesar de tanta clareza, os doutores da lei não queriam admitir esse fato. Foi preciso o Mestre explicar através de uma pequena comparação.

Chavões daquela natureza Jesus pronunciou várias vezes.

domingo, 6 de março de 2011

POR QUE INSISTEM TANTO?

A liturgia de hoje traz Jesus dizendo, entre outras coisas:

1 - “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus."

O que vale é a prática. O que vale é fazer a vontade de Deus.

2 - "Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres?"

Os milagres não são sinais da verdade evangélica.

3 -"Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha."

O que vale é a prática e não as palavras, conclui o Mestre.

Pra finalizar, por que insistem tanto no erro? Será que não leem a Bíblia ou estão lendo de cabeça pra baixo?

(Mateus 7, 21-27)

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