domingo, 31 de janeiro de 2010

QUEM PODE PERDOAR PECADOS

O perdão dos pecados são oriundos de Deus.

Há, entretanto, uma controvérsia entre católicos e as demais religiões sobre quem pode perdoar pecados.

Católicos dizem que Jesus deu aos discípulos esse poder. Isso está dito claramente em João 20, 21 a 23.

Ao lermos com atenção o Novo Testamento, veremos outras passagens em que os discípulos de Jesus obedecem o mandado deste. É em Atos 19 há um exemplo nítido de confissão dos pecados: foram os filhos de Ceva.

Ora, se as outras religiões não querem obedecer o mandado de Cristo, ninguém pode fazer nada.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

AINDA O PURGATÓRIO

São Gregório Magno (†604), Papa e doutor da Igreja, explicava o Purgatório a partir de uma palavra de Jesus: “No que cAoncerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,31). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro” (Dial. 41,3). O pecado contra o Espírito Santo, ou seja a pessoa que recusa de todas as maneiras os caminhos da salvação, não será perdoado nem neste mundo, nem no mundo futuro. Mostra o Senhor Jesus, então, neste trecho, implicitamente, que há pecados que serão perdoados no mundo futuro, após a morte.

(SITE CLEOFAS.COM.BR)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O PURGATÓRIO

“Todo pecado e blasfêmia será perdoado aos homens, porém a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada. E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem [Jesus Cristo], lhe será perdoado; porém o que a disser contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro”. (Mateus (12, 31-32)

O texto acima passa desapercebido pelos teólogos protestantes, ao desprezarem a parte final, que diz: "...não lhe será perdoado nem neste século nem no futuro." Ora, há pecados que poderão ser perdoados no outro mundo.

Aí é onde a Igreja, sabiamente, arranjou firmeza pra pregar a doutrina do Purgatório e da intercessão a favor dos mortos.

Não tem por onde escapar: a doutrina do Purgatório é autêntica, a não ser que os teólogos arranjem um jeito de retirar mais trechos da Bíblia, a exemplo do que fez seu Martinho.


domingo, 24 de janeiro de 2010

A IGREJA DOS 2000 ANOS

Próximo dos 2000 anos, a Igreja Católica Apostólica Romana tem vivido seus dias com as dificuldades peculiares de um grupo que ao mesmo tempo é divino e feito com recursos terrenos (humanos).
Não pode gabar-se de ser pura, pois a história desmentirá.
Aliás, nem a Bíblia - livro sagrado - esconde os erros de grandes homens de Deus. Não é preciso que digamos que o rei Davi cometeu pecados carnais dos mais estrondosos. Abraão, Isaac e Jacó mentiram várias vezes.
No Novo Testamento temos exemplos de pessoas santas que cometeram erros absurdos. Pedro e Judas não nos deixam mentir. Houve até quem morresse por ter cometido o pecado da mentira.
A Igreja também passou por esse teste.
Mas é uma Igreja de quase 2000 anos! Ela tem a experiência da virtude e do erro - próprios dos humanos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

INFERNO PROVISÓRIO

A doutrina católica diz que há um purgatório, que serve para purgar os pecados das almas que não foram sucientemente boas para irem ao céu e sufientemente más para irem para o inferno. Se no céu não entra pecado, quem é tão puro para morrer sem nenhuma manchinha?
Os católicos não têm como provar essa doutrina, com versículos da Bíblia, visto que nesta não há esta palavra, como não há também a Trindade.
Há uma abundância de passagens, que a Igreja, na sua sabedoria, interpretou como purgatório.

"Reconcilia-te com o teu adversário... enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário de entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao ministro e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que, de modo nenhum, sairás dali, enquanto não pagares até o último ceitil" (Mt 5, 25-26). Eis um texto que trata, mesmo sem dizer diretamente, do purgatório.

Outra alusão à existência do purgatório encontramos em I Cor 3, 12-15: "...Aquele, cuja obra (de ouro, prata, pedras preciosas) sobre o alicerce resistir, esse receberá a sua paga, aquele, pelo contrário, cuja obra, (de madeira, feno, ou palha), for queimada, esse há de sofrer prejuízo; ele próprio, porém, poderá salvar-se, mas como que através do fogo".

É conhecida de todos a passagem que o Mestre fala de pecados que não serão perdoados nem neste mundo nem no outro. (Mt 12,32).

Diante dessa passagem, como se viram os religiosos que dizem que depois de morrer não tem mais jeito? Que interpretação diferente se dá ao texto?

Ora, há por aqui, no meio de nós, quem pregue um tal dum inferno provisório!

Ora, ora!

domingo, 3 de janeiro de 2010

O VALOR DA TRADIÇÃO ORAL

Sem a Tradição oral, não se pode definir o catálogo sagrado, pois em nenhuma parte da Escritura está escrito quais os livros que, inspirados por Deus, a devem integrar. É preciso procurar a definição dos livros sagrados fora da Escritura: na Tradição. Ora Lutero e o Protestantismo recorreram a tradição dos judeus da palestina, enquanto a Igreja Católica, seguindo o uso dos Apóstolos, optara pela tradição dos judeus de Alexandria. ( Veritatis )

Dois trechos da Bíblia seriam sufucientes para serem provas de que essa conversa de que só a Bíblia é fonte de fé, é pura balela. Senão vejamos:

"E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei."(1 Coríntios, 11,2)

"Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa." (2 Tessalonicenses 2,15)

No primeiro, um trecho que é pouco ou nunca comentado pelos grandes doutores da Bíblia, mostra - precisar de interpretação - que o apóstolo dos gentios recomenda seus seguidores a observarem os preceitos. Aqui não especifica que preceitos são - se orais ou escritos. Como sabemos pelas cartas paulinas, ele foi um grande pregador (palavra oral).

No segundo, não é preciso nem comentar. Ou precisa?

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