domingo, 21 de março de 2010

PROCURA-SE UM DEUS DIFERENTE

É clássica aquela prática de se ficar pulando de galho em galho, de prédio pra prédio, pra não dizer "de religião pra religião".

Os motivos? Pouca gente sabe, porque alguns preferem não dizer a verdade porque isso dói e prejudica o próprio grupão.

Imagine se fosse dito que os que ficam pulando de galho em galho, o fazem isso porque há no subconsciente e até no consciente, a ideia de que cada pessoa precisa interpretar as Escrituras a seu modo, bastando pedir inspiração divina, e pronto.

O livre exame se firmou com muito mais força quando as ideias de liberdade e democracia se firmaram no mundo. Nem sempre estas eram de todo benéficas.

Como sabemos, se não tivermos cuidado, a liberdade e a democracia se desembestam e a coisa desanda.

E a coisa desandou porque a coisa, isto é, a ideia de que cada um poderia fazer o que quisesse, respingou na interpretação das Sagradas Escrituras.

Martinho estava com tudo e por tudo. Mas estava contra tudo que fosse pertencente à Igreja. Esta, por conseguinte, não aceitava, como ainda não aceita, o desenfreado livre exame.

Ao acreditar que pode fazer o que quiser, o fiel procura um lugar diferente daquele. Procura um local onde diga o que ele quer ouvir.

Traduzindo: procura um deus em que ele possa servir com mais conforto e tranquilidade. Ele procura um deus diferente. Um deus que concorde com ele e com suas convicções.

2 comentários:

Profº Francisco Gondim disse...

Sua revolta contra Lutero continua. Façam a exumação do cadáver dele e o levem à Inquisição. Ainda há o que fazer.

Eu sei que a frustação de vocês é essa: não puderam levá-lo à fogueira, como fizeram com os outros reformadores anteriores.

blogdexavier.blogspot.com disse...

O mal já tá feito! Os frutos do livre exame estão aí. Só não vê quem não quer!

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