domingo, 27 de novembro de 2011

NÃO O QUE PENSO

"Hoje quando abro a Bíblia, não interpreto o que penso, mas o que a Igreja ensina". (Palavras de um ex-pastor protestante)

A frase acima é a mais pura verdade. Ali está uma das grandes diferenças entre catolicismo e protestantismo.

Enquanto católicos preferem ouvir o Magistério da Igreja, protestantes preferem seguir o malfadado livre exame: "leia a Bíblia e pronto". Aí é onde ocorre o grande milagre da multiplicação. O milagre da multiplicação de religiões. E o pior: com a mesma Bíblia (mutilada) na mão.

sábado, 26 de novembro de 2011

O CÂNON E OS OUTROS

O cânon dos livros sagrados da bíblia é um dos motivos que mais dividem os religiosos da banda de cá, digamos, os que professam o nome de Jesus. Traduzindo: os que se dizem cristãos.

Primeiro de tudo, a bíblia que os católicos carregam não é a mesma dos protestantes, ou evangélicos ou crentes.

A informação do parágrafo anterior é desconhecida de muita gente boa. Outros, que já não se parecem com gente boa coisa nenhuma, preferem enganar a todos com o argumento de que todas as bíblias são iguais.

Não. Há muitas diferenças entre bíblias e bíblias. A dos protestantes (dos que preferem estar na ala dos reconhecidamente evangélicos) é a tradução de João Ferreira de Almeida. Nesta não contém os livros Tobias, Judite, I e II Macabeus, Eclesiástico, Sabedoria e Baruc. Sete ao todo, fora dois capítulos de Ester e outros que não me lembro. O Novo Testamento é idêntico.

Há ainda a bíblia das Testemunhas de Jeová, que diferem em passagens como a forma como Jesus morreu e outras passagens.

Quanto ao tempo em que o cânon foi fechado, há informações de que o catálogo sagrado começou a ser definido pela Igreja Católica em 393 durante o Concílio Regional de Hipona (África). A Igreja desde os tempos apostólicos, utilizou a versão grega dos livros sagrados, chamada Septuaginta.

Desde o séc. IV até o séc. XVI, a Bíblia era a mesma para todos os cristãos. A diferença ocorreu durante a Reforma Protestante, quando Martinho Lutero renegou 7 livros do antigo testamento (Tobias, Judite, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, trechos de Daniel e Ester) e a carta de Tiago do Novo Testamento. (Veritatis Splendor)

E por que Lutero rejeitou tais livros?

Lutero renegou tais livros porque eram fortemente contrários à sua doutrina. Por causa de uma das colunas de sua doutrina a “Sola Fide” ou Somente a fé, Lutero alterou o famoso versículo “Mas o justo viverá da fé” (Rm 1,17) para “Mas o justo viverá somente pela fé”, e renegava a Carta de Tiago, que ensina que somente a fé não basta, é preciso as obras. Devido ao prestígio que a Carta de Tiago tinha, Lutero não obteve sucesso ao excluir tal livro. Quanto ao Antigo Testamento, os protestantes então revolveram ficar com o catálogo definido pelos Judeus da Palestina. (idem).

Diante das informações acima, o que devemos fazer? Sim. Uma das alternativas é a gente expor esses argumentos e dizer que não é fácil duelar com alguém que tem poucas armas, enquanto nós temos muito mais nas mãos. É pura covardia.

Em tempo: os protestantes dizem que os sete livros que eles não têm são apócrifos. Apócrifos, todo mundo sabe, são outros que queriam colocar na época do fechamento do cânon.



sábado, 19 de novembro de 2011

COLUNA DA VERDADE

Quem é a coluna e fundamento da verdade?

Alguns apressadinhos poderiam se antecipar e dizer que é Jesus Cristo ou até mesmo a Bíblia.

É muito interessante que em 1 Tm 3,15 vemos não a Bíblia, mas a Igreja - isto é, a comunidade viva de crentes fundada sob Pedro e os apóstolos e mantida pelos seus sucessores - sendo chamada de coluna e fundamento da verdade.

Claramente esta passagem de modo algum significa diminuir a importância da Bíblia, mas sua intenção é de mostrar que Jesus Cristo de fato estabeleceu um magistério autorizado que foi enviado a ensinar todas as nações (cf. Mt 28,19)

Em outro lugar esta mesma Igreja recebeu de Cristo a promessa de que os portões do inferno não prevaleceriam contra ela (cf. Mt 16,18), pois Ele sempre estaria presente (cf. Mt 28,20) e enviaria o Espírito Santo para ensiná-la todas as verdades (cf. Jo 16,13). Ao chefe visível de sua Igreja, São Pedro, Nosso Senhor disse: “Te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo que ligares na terra será ligado no céu; e tudo que desligares na terra será desligado no céu” (Mt 16,19). É evidente a partir destas passagens que Nosso Senhor enfatiza a autoridade de Sua Igreja e a norma que deveria seguir para salvaguardar e definir o Depósito da Fé.

(www.veritatis.com.br)

Aos que desprezam o valor da Igreja e colocam tudo na responsabilidade de Jesus, como se ele tivesse dito que resolveria tudo aqui na Terra, digo que prestem bem atenção nas citações acima. Elas são o testamento da mais pura verdade. Nada mais do que a verdade.

UM CAMINHO E VÁRIOS ATALHOS

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida", proclamou Jesus. (João 14, 6).

"Por que vocês preferem o atalho, a mentira e a morte?", disse um dia Neimar de Barros.

Hoje assistimos a um festival de incoerências de pseudo-cristãos que querem, a fina força fazer as pessoas acreditarem num Jesus que é caminho, mas que admite várias verdades para se chegar a ele.


domingo, 13 de novembro de 2011

A AUTORIDADE DA IGREJA

Muitos ficam escandalizados com a Igreja, por ela legislar sobre algumas doutrinas da mesma.

Um exemplo é o domingo como o dia que os cristãos modernos descansam. Por que descansamos no domingo e não mais no sábado, como reza o Velho Testamento?

Não dá pra explicar em poucas linhas. Porém, a mim basta o fato de que nem o sábado nem o domingo são dias rígidos de descanso como o era no VT. Quem quiser saber disso, é só folhear a Bíblia e ler os epiodios entre Jesus e os fariseus.

A mim também basta saber que a Igreja recebeu do Mestre o poder de ligar e desligar na Terra aquilo que convier.

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