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"...Aquele que mandar, como aquele que serve. Pois, quem é maior: o que está sentado à mesa, ou o que serve? Não é o que está sentado à mesa? Ora, Eu estou no meio de vós como aquele que serve."
Servir - eis a palavra-chave da missão do discípulo. Servir é mais honroso do que aer servido.
Querer ser o maior, o mais bem vestido e o que tem grande cargo na escala religosa é andar na contra-mão do Evangelho.
Entre os discípulos houve uma discussão para saber quem era o maior.
Jesus rebateu esse pensamento errado e bateu o martelo:
Eles não deveriam se comparar com os mandantes do mundo político. Eles disputam lugares de honra nos parlamentos e nas outras esferas do poder.
Há, porém, um agravante no mundo modernno: a disputa não se restringe somente aos arraiais internos. Estão se estendendo fora dos muros. Disputam os poderes políticos a fim de defenderem seus interesses. E há uma notícia pior: não se pode estrebuchar, posando de isento e querendo resolver o problema, porque eles são poderosos e não mais enxergam a verdade do passado que diziam defender.
A liturgia de hoje traz a conhecida história da mulher adúltera, que foi defendida por Jesus. A passagem está no livro do evangelista João, no capítulo 8.
O fato narrado se enquadra naquele ditado que diz: "foram buscar lã e saíram tosquiados."
Ainda outro ditado se encaixa bem: "quebraram a cara!"
Como deu pra notar, os escribas e fariseus achavam que iam pegar o Mestre no contrapé. Mas se enganaram.
Jesus, como sempre, foi justo. Nem apoiou a atitude dos religiosos, nem o pecado da mulher: vai, e não peques mais!
É clássica aquela prática de se ficar pulando de galho em galho, de prédio pra prédio, pra não dizer "de religião pra religião".
Os motivos? Pouca gente sabe, porque alguns preferem não dizer a verdade porque isso dói e prejudica o próprio grupão.
Imagine se fosse dito que os que ficam pulando de galho em galho, o fazem isso porque há no subconsciente e até no consciente, a ideia de que cada pessoa precisa interpretar as Escrituras a seu modo, bastando pedir inspiração divina, e pronto.
O livre exame se firmou com muito mais força quando as ideias de liberdade e democracia se firmaram no mundo. Nem sempre estas eram de todo benéficas.
Como sabemos, se não tivermos cuidado, a liberdade e a democracia se desembestam e a coisa desanda.
E a coisa desandou porque a coisa, isto é, a ideia de que cada um poderia fazer o que quisesse, respingou na interpretação das Sagradas Escrituras.
Martinho estava com tudo e por tudo. Mas estava contra tudo que fosse pertencente à Igreja. Esta, por conseguinte, não aceitava, como ainda não aceita, o desenfreado livre exame.
Ao acreditar que pode fazer o que quiser, o fiel procura um lugar diferente daquele. Procura um local onde diga o que ele quer ouvir.
Traduzindo: procura um deus em que ele possa servir com mais conforto e tranquilidade. Ele procura um deus diferente. Um deus que concorde com ele e com suas convicções.
A leitura do capítulo 15 do Evangelho de Lucas, no qual narra a história do filho pródigo, nos ensina muitas lições. uma delas é a do perdão, sem medida. O pai, figura do Pai do Céu, perdoa o filho e dá mais uma chance a ele.
O irmão representa todos os que não perdoam o próximo e não têm a capacidade de dá mais uma chance ao próximo.
Mesmo errado, o rapaz continua filho e irmão do outro que se achava como pessoa reta.
O ciúme do irmão é em consequência de um falso princípio de que o irmão não teria nem mais uma chance de recomeçar.
O pai corrige e bota as coisas nos devidos lugares.
A cruz no peito, hábito constante de muita gente, constitui-se num ato de fé e coragem, tendo em vista que a sociedade atual já está acostumada a achar que isso é um ato idolátrico.
não. É muito mais um ato de coragem e fé. Quase sempre nessa ordem. Porque há gente que usa como uma moda ou vaidade.
Depois que desencorajaram as pessoas de usar a cruz no peito, agora estão querendo retirar dos lugares públicos. Mas isso já é outros quinhentos, por sinal, há muita polêmica nisso.
Se o católico caminha numa procissão, é idólatra; se o protestante caminha numa procissão, não é idóltra. aliás, preferem chamar de caminhada ou outra palavra parecida. Eles às vezes também conduzem imagens, como retratos pessoas vivas ou falecidas.
É assim que o protestantismo cresce com facilidade porque manipula as palavras e fazem com que muitas pessoas acreditem.
"Cristo é o único mediador entre Deus e os homens".
A afirmação acima é bíblica e aceita pela teologia católica. E não poderia ser diferente porque não se pode negar o que está na Escritura.
A frase acima entre aspas tem sido cavalo de batalha e argumento para negarem a intercessão dos santos.
Nem é preciso ser teólogo para entender o contexto do texto. Basta retroceder um versículo para compreender que a mediação sobre a qual o apóstolo falava era sobre a salvação. E nada mais.
