domingo, 16 de junho de 2013

A BÍBLIA E AS OUTRAS PALAVRAS


Desde o princípio, Deus fala com sua Igreja através da Bíblia e da Sagrada Tradição. Para garantir que sejam compreendidas por nós, Deus guia a autoridade de ensino da Igreja - o Magistério - para que esta possa interpretar perfeitamente a Bíblia e a Sagrada Tradição. Eis a dádiva da infalibilidade! Esses três elementos - a Bíblia, a Sagrada Tradição e o Magistério - são todos necessários para que haja a estabilidade da Igreja e para garantir a segurança da doutrina.


A Sagrada Tradição e a Bíblia não são diferentes, nem são revelações concorrentes. Na verdade, são dois modos de como a Igreja segue o Evangelho. Os ensinamentos apostólicos como a Santíssima Trindade, o batismo das crianças, a infalibilidade da Bíblia, o purgatório e a virgindade perpétua de Maria têm sido, de forma muito clara, demonstrada pela Sagrada Tradição, ainda que estejam implicitamente presentes (e não em contradição) na Bíblia. A própria Bíblia nos remete à Tradição, tanto na forma oral quanto escrita (cf. 2Ts 2,15; 1Cor 11,2). 



As explicações acima são contundentes e necessárias a todo católico que deseja se manter de pé na Igreja.

Entre outros motivos, a exclusividade das Escrituras como Palavras de Deus tida como verdade, tem afastado muitos católicos de seu redil.

Quem lê a Bíblia sem um suporte doutrinário de sua Igreja está à mercê de mentiras com forte aparência com a verdade. O texto de 2 Tessalonicenses 2,15 é indubitavelmente um dos muitos trechos das Escrituras que atestam a veracidade de outras fontes como verdade de fé, afora a Bíblia.

Para a Igreja, não só a Bíblia é Palavra de Deus, mas o que diz a tradição oral e escrita dos grandes homens de Deus do passado, depois de ser fechado o cânon sagrado.


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