domingo, 3 de janeiro de 2010

O VALOR DA TRADIÇÃO ORAL

Sem a Tradição oral, não se pode definir o catálogo sagrado, pois em nenhuma parte da Escritura está escrito quais os livros que, inspirados por Deus, a devem integrar. É preciso procurar a definição dos livros sagrados fora da Escritura: na Tradição. Ora Lutero e o Protestantismo recorreram a tradição dos judeus da palestina, enquanto a Igreja Católica, seguindo o uso dos Apóstolos, optara pela tradição dos judeus de Alexandria. ( Veritatis )

Dois trechos da Bíblia seriam sufucientes para serem provas de que essa conversa de que só a Bíblia é fonte de fé, é pura balela. Senão vejamos:

"E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei."(1 Coríntios, 11,2)

"Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa." (2 Tessalonicenses 2,15)

No primeiro, um trecho que é pouco ou nunca comentado pelos grandes doutores da Bíblia, mostra - precisar de interpretação - que o apóstolo dos gentios recomenda seus seguidores a observarem os preceitos. Aqui não especifica que preceitos são - se orais ou escritos. Como sabemos pelas cartas paulinas, ele foi um grande pregador (palavra oral).

No segundo, não é preciso nem comentar. Ou precisa?

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