terça-feira, 12 de janeiro de 2010

INFERNO PROVISÓRIO

A doutrina católica diz que há um purgatório, que serve para purgar os pecados das almas que não foram sucientemente boas para irem ao céu e sufientemente más para irem para o inferno. Se no céu não entra pecado, quem é tão puro para morrer sem nenhuma manchinha?
Os católicos não têm como provar essa doutrina, com versículos da Bíblia, visto que nesta não há esta palavra, como não há também a Trindade.
Há uma abundância de passagens, que a Igreja, na sua sabedoria, interpretou como purgatório.

"Reconcilia-te com o teu adversário... enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário de entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao ministro e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que, de modo nenhum, sairás dali, enquanto não pagares até o último ceitil" (Mt 5, 25-26). Eis um texto que trata, mesmo sem dizer diretamente, do purgatório.

Outra alusão à existência do purgatório encontramos em I Cor 3, 12-15: "...Aquele, cuja obra (de ouro, prata, pedras preciosas) sobre o alicerce resistir, esse receberá a sua paga, aquele, pelo contrário, cuja obra, (de madeira, feno, ou palha), for queimada, esse há de sofrer prejuízo; ele próprio, porém, poderá salvar-se, mas como que através do fogo".

É conhecida de todos a passagem que o Mestre fala de pecados que não serão perdoados nem neste mundo nem no outro. (Mt 12,32).

Diante dessa passagem, como se viram os religiosos que dizem que depois de morrer não tem mais jeito? Que interpretação diferente se dá ao texto?

Ora, há por aqui, no meio de nós, quem pregue um tal dum inferno provisório!

Ora, ora!

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