domingo, 3 de abril de 2011

UM PECADOR?

A liturgia de hoje traz uma das histórias mais conhecidas do Novo Testamento - a história do cego de nascença.

Destaco dentre muitos, alguns pontos da narração. Jesus é acusado de pecador.

Noutros momentos eles afirmaram que só quem podia perdoar pecados era Deus. Como sabemos, os fariseus não reconheciam Jesus como Deus. Ao longo do tempo, uma turma de herege tentou enfiar na cabeça do povo a mesma doutrina de que Jesus não era Deus. Houve até uma votação num Concílio. Deus mais uma vez ganhou a parada.

Se só Deus tem o poder de perdoar pecados, então outra pessoa não podia fazê-lo. Ainda que Jesus tenha transmitido esse poder aos discípulos (João 20,23), os fariseus modernos não tiveram a capacidade de entender isto. Continuam espalhando por toda parte que só Jesus perdoa. Ninguém pode negar isso, mas não se pode fechar os olhos ao texto de João 20,23.

Um pecador. Jesus era um pecador, concluíam os fariseus. Eles eram discípulos de Moisés, mas não podiam ser discípulos de alguém muitas vezes maior do que Moisés.

Jesus não era nem é pecador, afirmam as Escrituras em diversas partes. Ele veio morrer pelos pecadores. Disso temos certeza.

Se Jesus era pecador, então não tinha poder para curar um cego de nascença.

(João 8, 1-41)

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