Na verdade não foi um encontro. Foi uma topada. O sujeito vive postado numa esquina - alguma coincidência com os fariseus do tempo de Jesus?
De repente passa uma pessoa na estrada, quietinha, sem nem atentar para o fariseu. Este atira de lá:
- Fulano, você precisa fazer alguma coisa pra Jesus. Seu lugar está lá reservado pra você.
E o transeunte calado, esperando que ele parasse com aquilo. Aquilo ele já tinha lido na Bíblia. Era prática dos fariseus. Só que naquele tempo eles provocavam os discípulos de Jesus ou o próprio.
Aqui e acolá os fariseus e doutores da lei provocavam seus adversários. Quase sempre a provocação vinha dos fariseus.
-Não vai dizer nada? Sente aí, diga alguma coisa. Você não está fazendo nada pra Jesus. Você não prega. Vai ser condenado mesmo? (prática dos fariseus: Mateus 7,1).
Nesse momento o cidadão teve vontade de chamá-lo de fariseu, pois via diante dele um daqueles do tempo de Jesus. Parecia uma nova versão ali na frente. A grande diferença é que quem estava sendo provocado era uma pessoa muito diferente de Jesus e seus discípulos. Uma simples pessoa que luta contra o farisaísmo do século XXI e procura humildemente praticar o Evangelho pregado ao longo dos séculos.
Conteve o "você é um fariseu", aproximou-se e disse:
- Quando você lê a Bíblia toda, então a gente conversa.
O fariseu arregalou os olhos, como despertando de um sono, e disse: Já li a Bíblia toda.
O outro retrucou:
- Não. Sua Bíblia falta uns livros. Você não leu a Bíblia toda. Precisa ler toda.
O fariseu ainda tonto, disse que não existe Bíblia diferente da outra. Disse também que o que existe são livros apócrifos, acrescentados pelos romanos. Ou seja, aquela mesma lorota velha.
O homem foi embora, sem antes repetir que o ilustríssimo doutor da lei precisava ler a Bíblia toda e que tinha cometido um grande erro ao desobedecer o que disse Jesus em Mateus 7, 1:
"Não julgueis, para que não sejais julgados."
O fariseu ficou falando só, talvez repetindo as mesmas heresias que aprendeu. Talvez lembrando de uma passagem de Apocalipse que diz: "Se alguém acrescentar qualquer coisa a este livro, Deus vai acrescentar a essa pessoa as pragas que aqui estão descritas." Ap. 22,18.
Vejam que a passagem acima é interpretada escandalosamente da seguinte maneira:
Os sete livros que diferenciam uma Bíblia da outra foram acrescentados pelos católicos. O texto a que se referem é o descrito acima. Isso constitui num absurdo, pois ali refere-se tão-somente ao livro do Apocalipse e a nenhuma outra coisa.
De repente passa uma pessoa na estrada, quietinha, sem nem atentar para o fariseu. Este atira de lá:
- Fulano, você precisa fazer alguma coisa pra Jesus. Seu lugar está lá reservado pra você.
E o transeunte calado, esperando que ele parasse com aquilo. Aquilo ele já tinha lido na Bíblia. Era prática dos fariseus. Só que naquele tempo eles provocavam os discípulos de Jesus ou o próprio.
Aqui e acolá os fariseus e doutores da lei provocavam seus adversários. Quase sempre a provocação vinha dos fariseus.
-Não vai dizer nada? Sente aí, diga alguma coisa. Você não está fazendo nada pra Jesus. Você não prega. Vai ser condenado mesmo? (prática dos fariseus: Mateus 7,1).
Nesse momento o cidadão teve vontade de chamá-lo de fariseu, pois via diante dele um daqueles do tempo de Jesus. Parecia uma nova versão ali na frente. A grande diferença é que quem estava sendo provocado era uma pessoa muito diferente de Jesus e seus discípulos. Uma simples pessoa que luta contra o farisaísmo do século XXI e procura humildemente praticar o Evangelho pregado ao longo dos séculos.
Conteve o "você é um fariseu", aproximou-se e disse:
- Quando você lê a Bíblia toda, então a gente conversa.
O fariseu arregalou os olhos, como despertando de um sono, e disse: Já li a Bíblia toda.
O outro retrucou:
- Não. Sua Bíblia falta uns livros. Você não leu a Bíblia toda. Precisa ler toda.
O fariseu ainda tonto, disse que não existe Bíblia diferente da outra. Disse também que o que existe são livros apócrifos, acrescentados pelos romanos. Ou seja, aquela mesma lorota velha.
O homem foi embora, sem antes repetir que o ilustríssimo doutor da lei precisava ler a Bíblia toda e que tinha cometido um grande erro ao desobedecer o que disse Jesus em Mateus 7, 1:
"Não julgueis, para que não sejais julgados."
O fariseu ficou falando só, talvez repetindo as mesmas heresias que aprendeu. Talvez lembrando de uma passagem de Apocalipse que diz: "Se alguém acrescentar qualquer coisa a este livro, Deus vai acrescentar a essa pessoa as pragas que aqui estão descritas." Ap. 22,18.
Vejam que a passagem acima é interpretada escandalosamente da seguinte maneira:
Os sete livros que diferenciam uma Bíblia da outra foram acrescentados pelos católicos. O texto a que se referem é o descrito acima. Isso constitui num absurdo, pois ali refere-se tão-somente ao livro do Apocalipse e a nenhuma outra coisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário