É claro que não se pode dizer que ela deve ser rezada de qualquer jeito e em qualquer lugar ou circunstância. Não. Ela é como o Hino Nacional. Deve-se fazer a coisa certa para não ser enquadrada naquilo que Jesus falou sobre a repetição vã.
E a razão de sua rejeição é basicamente por causa disso.
Se olharmos com atenção para o contexto de toda a Escritura, podemos ver (se é que se pode ver isso) que Jesus respondeu a uma indagação de um dos discípulos sobre a oração. (Lucas 11) Ele pede que Jesus ensine assim como João ensinou aos seus dscípulos.
Pela resposta do Mestre - se não olhássemos outras partes da Bíblia, poderíamos muito bem dizermos que o Pai Nosso é a única oração que devemos praticar. Por que? Porque o Mestre ensinou.
Ao olharmos outras escrituras, a oração espontânea é largamente praticada por Jesus e pelos discípulos.
E jamais o argumento largamente difundido entre nós - e lamentavelmente aceito por uma grande parcela até de católicos - não deveria sequer ser levado em conta porque não tem apoio em lugar nenhum, a não ser em falso argumento. Deverá ser combatido e desmascarado com a mais elementar passagem da Escritura Sagrada. Lucas 11, por exemplo.
Também não precisa exagerar. Não se deve dizer que a oração ensinada pelo Mestre deva ser exclusiva, porque outras escrituras desmentem.
"A oração do Pai Nosso deve ser entendida como um exemplo, um padrão de como orar. A oração do Pai Nosso nos ensina a orar. "
Eis o argumento mais falso do mundo que não é citado na Escritura. É apenas uma suposição e nada mais, considerando que Jesus não disse que era um modelo, um padrão. Ou disse?