Há palavras na nossa língua, que mesmo a gente vendo as definições no dicionário, não acredita.
Primeiro, diremos o que a idolatria não é.
Não é ficar diante de um objeto, de joelhos, pois Josué fez isso (Josué 7,6).
Foi Deus ainda que ordenou a Moisés levantar uma serpente de metal (Nm 21, 8) e todos os que olhassem para ela seriam curados. Ora, que olhar é esse que confere uma cura milagrosa diante de uma estátua de metal?
Então, idolatrar não é apenas ficar prostrado diante de uma estátua. É muito mais do que isso.
Pelo contexto, a idolatria que Deus condenava, e ainda condena, é aquela que as pessoas depositam a confiança num outro, que não seja o Deus. É a troca do Deus verdadeiro por outros. Aqui se configura uma idolatria.
Os adoradores de Baal fizeram isso, naquele episódio contra Elias. Eles confiavam em Baal, em detrimento do Deus Javé.
O conceito de ídolo é tão equivocado que chega a ser engraçado. Num desses e-mails que recebemos não sei de quem, um internauta perguntava: Quem é o seu ídolo?
Ele mesmo respondia: Meu ídolo é Jesus Cristo, o que morreu na Cruz. Etc, etc.
Pode uma coisa dessa?
Pode, respondo. A difusão do livre exame das Escrituras permite de tudo, inclusive chamar o Deus dos cristãos de ídolo.