sábado, 23 de outubro de 2010

AS BOAS DESCULPAS

As boas desculpas para que sejam justificadas as escandalosas divisões no seio protestante é que eles são unidos através de alguns pontos essenciais da doutrina cristã, como a crença na volta de Cristo, da salvação somente por Jesus. "Só Jesus salva".
"Maria não salva; Pedro não salva; João não salva".

Jesus cura, batiza e leva para o céu. Êpa! Há grupos que caminham, aparentemente ao lado, mas que não acreditam em tudo isso aí. No item "batiza", depende do batismo que estão falando. Se for o com Espírito Santo, há uma grande divergência. Jesus também cura. Para alguns grupos que caminham aparentemente na mesma direção, a crença na cura é ressalvada e não cultivada como nos grupos pentecostais.

Sobre a ida para o céu, os grupos ditos evangélicos da linha mais tradicional concordam no mesmo ponto, mas é provável que o ceú não seja o mesmo, se considerarmos a grande diversidade de doutrinas.

domingo, 17 de outubro de 2010

No Evangelho de hoje, Jesus conclui dizendo: "Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

Eu me pergunto e pergunto e faço a mesma peergunta a quem convier: Será que Jesus encontrará fé na terra, com o comportamento dos cristãos se enrolando com o poder, envolvendo-se de corpo e alma, numa vontade desenfreada de chegar ao poder, para governar o mundo?

(Lucas 18,8)

O VALOR DA INSISTÊNCIA

Na liturgia de hoje, o Mestre elogia a atitude da viúva em insistir, insistir, até conseguir o objetivo. A comparação é brilhante, ao se referir aos cristãos, que devem insistir nos pedidos, porque ele atenderá.

(Lucas 18, 1-8)

QUE TODOS ESTEJAIS EM PLENO ACORDO

"Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que não haja entre vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento.

Pois acerca de vós, irmãos meus, fui informado pelos que são da casa de Cloé, que há contendas entre vós.

Refiro-me ao fato de que entre vós se usa esta linguagem: Eu sou discípulo de Paulo; eu, de Apolo; eu, de Cefas; eu, de Cristo.

Então estaria Cristo dividido? É Paulo quem foi crucificado por vós? É em nome de Paulo que fostes batizados?"

(I co 1, 10-13)

O texto acima até parece que foi direcionado para os discípulos de Lutero, porque ele é atualíssimo. Não. Ele foi dirigido aos coríntios, que a exemplo dos religiosos do século XX, vivem em divisões a cada minuto.

O texto é dirigido a todos os que se dizem seguidores de Cristo em todos os lugares e em todos os tempos.

O grave disso tudo é que os chamados evangélicos não querem se emendar e até justificam suas divisões. A coisa está tão desenfreada que eles nem sequer pensam em botar um freio, porque já não podem.

O jeito foi arranjarem umas boas desculpas para o fato.

sábado, 16 de outubro de 2010

DESAFIOS

Todo membro de uma religião protestante é famoso pelo preparo no trato com as passagens da Bíblia. Tem a fama de saber argumentar bem a favor de suas doutrinas.

O certo é que eles sobrevivem protegidos por sofismas e jogo de palavras. Com o advento da revolução protestante, Martinho conseguiu destroçar, de maneira maravilhosa, as doutrinas católicas. Ainda sobraram a Trindade e o Batismo. Sobre o último, ainda há profundas divergências.

Aos poucos, tudo o que pertencia à verdade católica, passou a ser combatida por Martinho e seus discípulos.

E saíram, espetacularmente, espalhando doutrinas pelo avesso e interpretações forçadas de trechos das Escrituras.

Destaco dois deles. Um é sobre o apóstolo Paulo. Será que ele era casado? Ele era eunuco? Quem era o discípulo que mais Jesus amava?

Recentemente, desafiei um deles a mostraar nas Escrituras onde é que fala o nome do discípulo que Jesus amava.

Há uns dois anos que desafiei outro a mostrar também nas Escrituras onde diz que o apóstolo Paulo era eunuco.

Sobre as duas referências, ainda estou aguardando.

domingo, 10 de outubro de 2010

A LIBERDADE RELIGIOSA

Defendemos a liberdade religiosa. Isso é um fato. Outro fato é defendermos a liberdade religiosa dos outros. Aqui é onde a porca torce o rabo, de uma forma bem forte.

Defender a liberdade religiosa é defender o livre arbítrio. É admitir que o outro tem direito constitucional de se agrupar ou não num dos vários grupos religiosos.

A coisa é mais profunda do que se possa imaginar. É tão profundo a ponto de que defender a liberdade religiosa é não querer, a ferro e fogo, divulgar suas doutrinas em locais inadequados, de modo disfarçado, com a manha e esperteza de que estão falando em Jesus Cristo.

Portanto, o evangelho da esperteza contraria de forma contundente a liberdade religiosa, porque nossos ouvidos não estão obrigados a escutar o que não queremos. Quem quer escutar uma coisa, vai ao local apropriado.

Que Deus nos livre do evangelho da esperteza, porque ele tem se constituído num prejuízo grande para a Igreja.

ABORTO NO CENTRO DA CAMPANHA

O aborto virou obsessão dos candidatos a presidente.

Praticamente não se fala mais noutra coisa. É como se o presidente eleito vá administrar somente uma coisa: o aborto.

No centro da questão está o fato de que o mandatário maior vá considerar o assunto como uma questão de saúde pública ou uma questão de fé.

Acho, sim, que o assunto deve ser tratado como moral. Se os candidatos estivessem debatendo a pena de morte, eu queria saber quais os que defendiam a mesma, para que eu não votasse em nenhum deles.

Como a pena de morte, também sou contra o aborto. Não defendo a morte por hipótese alguma. Eu não criei nada, para que possa destruir. Eis o argumento forte para que eu seja contra o aborto.

E os candidatos? Qual a postura deles?

Confesso que a essa altura, não sei exatamente o que eles defendem. José Serra não fala tão claro como os outros. Sobre sua posição, desconheço por completo.

Dilma está numa situação difícil, porque ela é a candidata da situação e do PT. Como sabemos, no partido de Dilma há muitas tendências. Há, no seio do partido, uma tendência que defende o aborto para quem quiser fazer.

Marina, que deveria ser o exemplo de ser contrária ao aborto, não convenceu os brasileiros do que ela realmente defende.

Não sei se foi a mídia que confundiu tudo, mas acho que a posição dela ficou mal compreendida. Primeiro, li que ela defenderia o aborto legal. Depois ela veio com uma história de um plebiscito para que o povo escolhesse entre a defesa ou não do aborto.

Por causa de tanta confusão, é que não votei em nenhum dos três primeiros candidatos.

O que pensa a Igreja

A Igreja defende a vida desde o nascimento até os últimos segundos. Dessa forma, a Igreja é contra o aborto, sob todas as formas e também não defende a eutanásia nem a pena de morte.

E mais. Não defende nem hoje, nem nunca, porque ela entende que nem Deus nem a Bíblia vão mudar.

O AGRADECIMENTO

A liturgia de hoje fala de agradecimento. Cristo nos ensina que devemos agradecer pelo que recebemos.

Se formos atentos, veremos que a maioria das pessoas não agradecem. Pelo contrário, quando é para pedir, é todo mundo. Quando é para agradecer, são poucos.

Se olharmos os números, veremos que são dez que pedem e só um que agradece.

(Lucas 17, 11-19)


O MÉDICO É PARA OS DOENTES

Quem precisa de médico são os doentes.

Sobre essas e outras lições de vida Cristo falou por diversas vezes aos discípulos presentes. A informação, graças à tradição oral e escrita, ela chegou até nós.

Que os doentes é quem precisam de médico, nem era preciso dizer. Mas como foi dito por Cristo, a coisa toma um significado profundo.

Todas as vezes que vemos as religiões do lado de lá querendo arrancar fiéis da Igreja, a qualquer custo, lembro-me daquela passagem. Assim, eles tratam os membros da Igreja como enfermos.

Eles consideram os outros necessitados de médico.

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